Uso do Cheque no Brasil: Análise da Febraban
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou na quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, que o cheque ainda é um meio de pagamento ativo no Brasil, mesmo com a crescente popularidade dos métodos digitais. Em 2024, foram compensados 137,6 milhões de cheques no país. Este número foi obtido através da Compe – Serviço de Compensação de Cheques e representa uma redução de 18,4% em relação ao ano anterior. Desde 1995, que registrou 3,3 bilhões de cheques compensados, a diminuição foi de 95,87%.
Volume Financeiro Movimentado
De acordo com a análise da Febraban, embora o uso de cheques tenha diminuído, o volume financeiro movimentado por este meio em 2024 atingiu R$ 523,19 bilhões, o que significa uma queda de 14,2% em comparação ao ano anterior.
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Declaração da Febraban
“Apesar da crescente digitalização do cliente bancário, o cheque ainda é bastante usado no Brasil. São diversos motivos que ainda fazem este documento de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros meios de pagamento, utilização como caução para uma compra, como opção em localidades com problemas de internet, entre outros”, afirmou Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Cheques em Transações de Maior Valor
Os dados indicam que o cheque tem sido utilizado principalmente para transações de maior valor. Em 2024, o valor médio de um cheque foi de R$ 3.800,87, superando o valor médio de R$ 3.617,60 registrado em 2023. Isso sugere que, enquanto transações menores são realizadas por meio do Pix, os cheques ainda são preferidos para pagamentos de maior valor.