Ilha da Boa Viagem em Niterói: Visitação Agora Sem Agendamento
A Ilha da Boa Viagem, em Niterói, está aberta à visitação sem a necessidade de agendamento prévio. Esta mudança permite que moradores, visitantes e turistas explorem esta joia do patrimônio histórico nacional, que possui um forte significado desde a época da colonização portuguesa.
Decisão elogiada pela Neltur
De acordo com o presidente da Neltur, André Bento, a decisão de liberar a visitação à Ilha da Boa Viagem sem a necessidade de reserva foi uma medida muito acertada por parte do prefeito Rodrigo Neves.
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“Estamos muito contentes com esta decisão do Prefeito Rodrigo Neves, que entregou de forma definitiva, para Niterói (população, turistas e visitantes) a Ilha da Boa Viagem, que é um patrimônio histórico, cultural e paisagístico, agora à disposição de todos”, afirmou Bento.
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Planejamento e Segurança
Segundo Bento, um planejamento detalhado foi realizado para garantir que todos possam visitar a Ilha com segurança, incluindo a presença de guardas municipais entre outras medidas de segurança.
“A Ilha não é um atrativo só da cidade, mas do Brasil, já que remonta toda uma história de nosso país, então, tenho certeza que agora muito mais pessoas de fora também virão conhecer a Ilha da Boa Viagem”, destacou.
Visitas Guiadas
A Neltur continuará oferecendo visitas guiadas com acompanhamento de um monitor bilíngue, que orienta e conta a história do local. Interessados em agendar este tipo de visita podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
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História da Ilha da Boa Viagem
O primeiro registro cartográfico conhecido é uma carta holandesa de Dierick Ruiters, datada de 1618. Ela faz parte do contexto da colonização da América Portuguesa, onde a fortificação de pontos estratégicos foi essencial para o controle do território pela Coroa Portuguesa.
A Ilha da Boa Viagem destacou-se como um ponto privilegiado para a observação da Baía da Guanabara e suas redondezas. A primeira construção na ilha foi uma capela em honra à Nossa Senhora da Boa Viagem, ordenada por Diogo Carvalho de Fontoura.
Conforme o relato do viajante Thomas Ewbank, no século XIX, a capela era ricamente decorada e tinha um tema marinho. O teto exibia cenas de naufrágio, enquanto painéis de azulejos holandeses azuis adornavam as paredes.
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Além de sua função religiosa, a Igreja servia também como espaço fortificado para defesa da Baía e como ponto de referência para embarcações. A construção, erguida por volta de 1650, passou por várias reformas ao longo dos anos, com uma lápide datando de 1734 ainda presente.
A ilha desempenhou um papel importante como centro de peregrinações dos “homens do mar”, sendo famosa por suas festas religiosas que culminavam em uma grandiosa procissão marítima.
Fonte: https://agencianossa.com/2025/01/16/ilha-da-boa-viagem-e-aberta-para-visitas-sem-agendamento/
