Bitcoin registra leve alta e supera novamente US$ 100 mil
O bitcoin apresentou uma pequena valorização nesta quinta-feira (16), suficiente para posicionar a criptomoeda novamente acima da marca dos US$ 100 mil. Este movimento se deve ao impulso gerado por dados de inflação americana, que foram mais moderados. Essa situação oferece uma perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) poderá adotar uma política monetária mais branda ao longo de 2025.
Expectativas com a posse de Donald Trump
Este tópico tem sido central, à medida que o mercado espera pela posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 20 de janeiro. Há uma expectativa por maiores indicações sobre como seu governo impactará o setor de criptomoedas.
Segundo a Binance, o bitcoin subia 0,49%, registrando US$ 100.441,15 por volta das 17h (horário de Brasília). Por outro lado, o ethereum apresentava uma queda de 2,80%, sendo cotado a US$ 3.344,00.
Impactos dos dados de inflação nos preços das criptomoedas
Os valores das criptomoedas tiveram alta após a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos referentes a dezembro. Taxas de juros mais baixas tendem a favorecer o mercado cripto. Qualquer indício de que as taxas de juros podem cair mais rapidamente do que o esperado tende a elevar ainda mais os preços do bitcoin.
Os otimistas do mercado esperam que Trump cumpra algumas de suas promessas relacionadas à criptografia, como a criação de uma reserva nacional de bitcoin e tornar os EUA a capital cripto mundial.
Volatilidade no início de 2025
Os movimentos voláteis do bitcoin nesta semana indicam um início de 2025 instável para as criptomoedas, conforme afirma o estrategista do Grupo LMAX, Joel Kruger. Ele destaca que a recente volatilidade está fortemente ligada às oscilações de sentimento nos mercados tradicionais, com ativos cripto apresentando uma correlação mais forte com as ações dos EUA.
Os mercados ajustaram suas expectativas sobre cortes nas taxas de juros do Fed neste ano, o que elevou os rendimentos dos Treasuries e do dólar, ao mesmo tempo que diminuiu o apetite por risco.
“Embora haja muito a ser dito sobre a recuperação do bitcoin no comércio sem risco, ainda há um mercado ativo negociando bitcoin como um ativo de risco, que pode sofrer desvantagens quando as ações forem vendidas”, avalia.