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Motivos pelos quais a cinebiografia de Michael Jackson pode exigir novas gravações

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Filme Biográfico Sobre Michael Jackson: Um Desafio Ambicioso

Realizar um filme biográfico que aborde o legado complexo de Michael Jackson é, sem dúvida, uma tarefa desafiadora. O filme intitulado “Michael”, protagonizado por Jaafar Jackson, sobrinho do cantor, teve sua estreia adiada de abril para outubro. Segundo o portal Puck, o adiamento se deve a complicações no roteiro.

Um representante da Lionsgate, distribuidora do filme, optou por não comentar sobre o assunto quando questionado pela CNN. Veja abaixo o que se sabe sobre o projeto.

Começando com o homem no espelho

Dirigido por Antoine Fuqua (“Dia de Treinamento”) e com roteiro do três vezes indicado ao Oscar John Logan, “Michael” narra a vida de Michael Jackson, que faleceu em 2009 aos 50 anos devido a uma intoxicação aguda por propofol.

Jaafar Jackson, filho de Jermaine Jackson, foi escolhido para o papel principal, uma escolha que o produtor Graham King elogiou.

“Com Jaafar, cada olhar, cada nota, cada movimento de dança é Michael. Ele personifica Michael de uma forma que nenhum outro ator poderia”, afirmou King em um comunicado à imprensa em fevereiro de 2024.

Fuqua comparou essa experiência à magia no mesmo comunicado: “Reunimos uma equipe incrível de artistas para este projeto – cabelo e maquiagem, figurinos, cinematografia, coreografia, iluminação, tudo – e alguns que conheceram e trabalharam com Michael estão se reunindo para este filme. Mas o mais importante, é Jaafar quem personifica Michael. Vai além da semelhança física. É o espírito de Michael que surge de uma forma mágica. Você tem que vivenciar para acreditar.”

Nomes como Miles Teller, Colman Domingo e Nia Long também estão no elenco.

Lidando com um Período Sombrio

Recentemente, o portal Puck revelou que a produção, que conta com um orçamento de US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 890 milhões), enfrentou um grande obstáculo. O roteiro de “Michael” contempla a investigação de 1993 sobre alegações de abuso sexual envolvendo Jackson e Jordan Chandler, que tinha 13 anos na época.

Contudo, um acordo judicial impede a dramatização da família Chandler, algo que a equipe criativa desconhecia até a conclusão das filmagens, conforme relatado pela Puck.

A CNN procurou representantes do espólio da família Jackson e Fuqua para comentar.

Chandler não foi a única pessoa a acusar o artista de abuso sexual. Em 2003, Jackson enfrentou sete acusações de “ato obsceno contra uma criança”, baseadas em alegações de um garoto com câncer que esteve na casa da estrela. O menino afirmou que tinha 13 anos quando Jackson lhe ofereceu álcool e o tocou indevidamente.

Michael Jackson sempre negou essas acusações em vida, e sua família continua a refutá-las.

Em 2019, a HBO lançou “Leaving Neverland”, um documentário que apresenta alegações perturbadoras de James Safechuck e Wade Robson sobre abusos sexuais cometidos por Jackson quando eram crianças.

Robson alegou que passou várias vezes no rancho Neverland de Jackson na Califórnia quando era criança. Safechuck, que atuou em um comercial da Pepsi com Jackson quando pequeno, também afirmou ter sido um visitante frequente da residência do cantor.

Ambos defenderam Jackson de alegações de abuso sexual, mas posteriormente entraram com ações judiciais — Robson em 2013 e Safechuck em 2014 — contra o espólio do cantor, alegando abusos. O espólio de Jackson nega as acusações.

A família de Jackson refutou as alegações de “Leaving Neverland”, classificando o filme como um “linchamento público” e sugerindo que os acusadores buscam ganho financeiro.

“Michael” está programado para estrear em outubro de 2025.

Veja Também: Os principais lançamentos de 2025 nos cinemas

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/por-que-a-cinebiografia-de-michael-jackson-pode-precisar-de-refilmagens/

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