Ministro da Fazenda Defende Modelo Atual do Marco Fiscal
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (24) que está “confortável” com o modelo vigente de regras do marco fiscal, que estipula um teto para os gastos públicos acima da inflação. Ele não descartou, contudo, a possibilidade de ajustes nas diretrizes, caso necessário.
Detalhes sobre a Arquitetura Fiscal
“Do ponto de vista da arquitetura, que é a regra de gasto e a meta de [resultado] primário, eu acho que o arcabouço [fiscal] funciona. ‘Ah, mas qual é a meta de primário e qual o parâmetro de gasto? Isso você pode ajustar. Não tem problema. Você não vai estar ferindo o princípio geral”, afirmou Haddad durante um evento realizado em São Paulo pelo jornal Valor Econômico.
Esclarecimentos nas Redes Sociais
Após o evento, Haddad utilizou a rede social X para esclarecer suas declarações, alegando que suas palavras foram “distorcidas”. “Estão tentando distorcer o que falei agora em um evento do Valor. Disse que gosto da arquitetura do arcabouço fiscal. Que estou confortável com os seus atuais parâmetros. E que defendo reforçá-los com medidas como as do ano passado. Para o futuro, disse que os parâmetros podem até mudar, se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas que foram estabelecidas pelo atual governo”, escreveu o ministro.
Possíveis Ajustes e Sustentabilidade
Haddad também mencionou a possibilidade de realizar “reparos na máquina” para garantir a sustentabilidade da regra fiscal.
