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Líder da Câmara Fala sobre Ação da PF Relacionada a Emendas Parlamentares

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Presidente da Câmara Acompanha Operação Policial no Rio Grande do Sul

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (13) que está atento à operação policial que investiga supostos desvios de emendas parlamentares destinadas a um hospital no Rio Grande do Sul, envolvendo o deputado Afonso Motta (PDT-RS).

Demonstrando serenidade, Hugo Motta assegurou que as entidades competentes da Câmara estão monitorando o progresso dos acontecimentos para garantir que tudo ocorra de forma justa. “Eu devo me reunir com ele até o final do dia”, mencionou Hugo Motta.

Operação Sob Relatoria do Ministro Flávio Dino

A operação, supervisionada pelo ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu buscas em locais associados ao chefe de gabinete de Afonso Motta, Lino Furtado, que já foi afastado de seu cargo, conforme comunicado ao g1.

Embora o deputado Afonso Motta seja mencionado no inquérito, nesta fase, ele não foi alvo direto das ações judiciais. A Polícia Federal continua a investigar se ele estava ciente ou envolvido no alegado esquema.

Afonso Motta Retorna a Brasília

Após a operação, Afonso Motta, que estava no Rio Grande do Sul, está retornando a Brasília e expressou surpresa com a ação policial. Em nota, ele afirma que nem ele nem seu gabinete foram alvos da operação e que está tentando acessar os autos para entender melhor a situação investigativa e se posicionar de maneira adequada.

Durante o retorno a Brasília, o deputado informou a seus aliados que ainda não teve acesso integral aos documentos do inquérito e está empenhado em compreender o teor da operação realizada pela PF.

Repercussão na Câmara dos Deputados

A operação da Polícia Federal desta quinta-feira surpreendeu vários parlamentares na Câmara. Muitos líderes ficaram cientes da operação durante a reunião de líderes que ocorre às quintas-feiras.

Na ocasião, o presidente da Câmara, Hugo Motta, mencionou o ocorrido. Ele destacou que a operação não visava diretamente um parlamentar, mas sim um funcionário. Seu discurso foi visto como uma tentativa de evitar atritos com o STF, tendo em vista sua posição anterior de defesa dos direitos dos deputados.

Nos últimos anos, o discurso de apoio às prerrogativas parlamentares tem sido a base para críticas às operações da PF e aos processos judiciais no STF que investigam membros da legislatura. Após várias investigações, tornou-se comum, entre os parlamentares, a defesa de propostas que regulam e limitam medidas judiciais sobre parlamentares, exigindo autorização da Mesa Diretora da Câmara para a sua execução.

Fonte: https://gazetabrasil.com.br/politica/2025/02/13/presidente-da-camara-comenta-operacao-da-pf-sobre-emendas-parlamentares/

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